Blog da Fast
Aprender com os tropeços...dos outros.
O ditado diz que “O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros”. No mundo financeiro, podemos tentar ser sábios, ver o que alguém, alguma empresa ou até mesmo um país errou e levar esses ensinamentos para nosso negócio e nossa vida financeira.
Em um texto do nosso blog, demos o exemplo da Kodak, que teve medo de se modernizar, de investir nas câmeras digitais, pois iria contra o seu foco principal (que era a revelação de fotos) e perdeu a hegemonia que tinha no mundo fotográfico, uma vez que outras empresas tomaram a frente nessa nova tecnologia. A Kodak acabou declarando inclusive sua falência. Também podemos usar como exemplo a cantora Rihanna. No início de 2009, ela possuía uma fortuna de 11 milhões de dólares. Por conta da má administração de seu dinheiro (a cantora chegou, inclusive, a processar seu antigo contador) ela acabou gastando mais do que poderia na compra de uma mansão (cerca de 7 milhões e meio de dólares) e acabou o ano com 2 milhões de dólares, e chegou perto de declarar falência, uma vez que tinha aumentado consideravelmente seus gastos. Também temos a história do ator Nicolas Cage, que, por problemas com a declaração de seus impostos, apesar de ter ganho em 2009 cerca de 40 milhões de dólares, precisou pagar 6,2 milhões ao fisco norte-americano. Com isso, ele teve de penhorar sua casa em Nova Orleans. Além de artistas e empresas, temos o exemplo de nosso próprio país. Ao tentar abaixar os altos juros, o que parece um ótimo negócio, a inflação aumentou, e a crise só veio a aumentar junto.
Com todos esses acontecimentos, podemos chegar a duas conclusões principais: primeiro de tudo, precisamos ter noção real da vida financeira pessoal e de nossa empresa. Por mais que tenhamos profissionais para realizar a contabilidade, é sempre bom estar a par de tudo que acontece e pensar muito bem antes de fazer uma compra de alto valor. Essa noção também é válida para o pagamento de contas. Muitas vezes, por mais que pareça uma realidade distante da nossa, podemos acabar cometendo o mesmo erro do Brasil. Uma boa analogia com o tropeço do nosso país citado é aquela pessoa que sempre paga o mínimo de sua fatura do cartão. Por algum tempo, ela estará pagando menos, mas enquanto isso, os juros só fazem crescer. E a segunda conclusão é que também é importante para o empresário não ter medo de inovar, até porque a inovação atrai mais clientes e, se ele não inovar sua empresa e seus produtos, alguém virá e o desbancará.
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Luísa Andrade dos Santos, redatora da FastConnect.
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